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A História de Alfaiates

património que nos chega não é apenas uma herança:
é memória, é história, é cultura.

O património que nos chega não é apenas uma herança: é memória, é história, é cultura. Por isso, todos temos a obrigação de o preservar, de continuar a dar-lhe vida. Por outro lado, Alfaiates é uma aldeia raiana longínqua, praça militar fronteiriça, esquecida no mapa e no

tempo, com todos os sinais de desertificação que são traços comuns destas zonas de interior; mas, ao mesmo tempo, possui imensos pontos de interesse: tem um passado histórico que se

encontra documentado desde a idade do ferro e um interessante património cultural e religioso, possuindo vários imóveis registados como Monumentos Nacionais ou de Interesse Público.

Alfaiates, situa-se a uma altitude de 846 metros, tendo por aqui passado migrações celtas, exércitos romanos, árabes, ingleses, franceses e espanhóis.

No ano 61 A.C. foi tomada pelos Romanos, que rasgaram um conjunto de estradas (Imperial, Secundária, Transversal e Romano-Medieval) tendo sido esta aldeia um dos principais pontos de comunicação.

 

No ano de 716 foi ocupada pelos Árabes,

tornando-se o principal centro de

ocupação e administração do Ribacôa.

 

Por volta de 1100 Afonso VI de Leão reconstrói a fortaleza e repovoa as terras, o que aconteceu até ao reinado de Afonso X, o sábio (1284), avô de D. Dinis.

Durante o ano de 1296 D. Dinis, Rei de Portugal, conquistou várias terras do Ribacôa que vieram a ser reconhecidas no ano de 1297 com a assinatura do Tratado de Alcanizes, como pertencentes a Portugal sendo que uma delas foi Alfaiates.

A preocupação com a defesa destas terras passava pela fixação das populações, tendo D. Dinis concedido um segundo foral sendo o primeiro concedido por D. Afonso IX, e, entre outras, a realização de feiras como a feira mensal de Alfaiates (segunda quinta-feira do mês) que ainda nos dias de hoje se podem fazer compras.

Mais tarde por volta de 1515, no reinado de D. Manuel é também dado um novo foral a Alfaiates. O concelho de Alfaiates veio a ser extinto entre 1835 e 1855 e integrado no concelho de Sabugal.

 

Da cerca da vila que era toda muralhada, pouco resta nos dias de hoje.

 

Não se esqueça de usufruir do espaço que as Casas oferecem, aproveitando a tranquilidade e deixando-se envolver pela atmosfera própria deste local, onde não existe bulício nem pressas.

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